Já que o assunto deste mês é independência, vamos falar da independência dos nossos idosos? Tentaremos entender até onde ou até quando eles podem mantê-la, dentro de certa dependência que vem sendo gerada pelo envelhecimento, através de novas necessidades e algumas limitações.
Independência física
O corpo, com o passar dos anos, vai mostrando alguns sinais de que não conseguiremos fazer as mesmas coisas que fazíamos antes, nem com a mesma intensidade. Para isso, precisamos nos prevenir e, a prática regular de atividade física é a aliada principal para nos mantermos independentes ao envelhecer.
Com uma musculatura forte e o equilíbrio “em dia”, por exemplo, o idoso poderá ir ao mercado ou sair na rua com mais liberdade, sem ter que depender de alguém para acompanhá-lo. O importante é estar atento à segurança do local em que se pretende ir, principalmente em relação à acessibilidade do estabelecimento, como a existência de elevadores ou rampas, no lugar de escadas, que podem ser perigosas.
Independência psicológica
Algumas doenças como o Mal de Alzheimer e a depressão provocam altos graus de dependência dos idosos, normalmente em relação aos filhos. É sempre muito importante incentivar o idoso a realizar atividades diárias em casa, como lavar roupa, fazer o café, arrumar a cama, sempre respeitando o grau de limitação que ele apresenta. Uma boa estratégia é ter alguém para acompanhar suas atividades, que servirá como um “supervisor” e que poderá intervir – e ajudar ou assumir a tarefa – caso haja necessidade.
O acompanhamento médico, juntamente ao de outros profissionais como psicólogos e terapeutas ocupacionais, orientando filhos e cuidadores, são essenciais neste processo.
Resumindo…
O mais importante é tentar permitir que o idoso mantenha-se ativo, tanto física quanto mentalmente, mesmo que ele já apresente algumas limitações. Se o privarmos de realizar simples tarefas por medo de errar, ele se fechará cada vez mais e a tendência é que essa limitação – seja ela qual for – se agrave cada vez mais rápido, podendo gerar quadros de isolamento social e depressão, e até mesmo de demências, como o Alzheimer.
Lembre-se, um idoso ativo é um idoso feliz! Afinal de contas, bem estar não tem idade (: