O método Pilates vem sendo cada vez mais disseminado em todo o mundo. Não por ser apenas uma excelente forma de atividade física, mas por todos os princípios que envolvem essa, não tão simples, técnica.
Controle respiratório, qualidade e eficiência do movimento, atenção e concentração na execução e a propriocepção são alguns dos fatores exigidos durante essa prática.
Pilates para todos
Estudos mostram o método sendo eficiente em todas as faixas etárias. Nós, obviamente, iremos nos reportar às faixas “mais elevadas” de idade…
Sabemos que a população idosa costuma apresentar focos de dor, principalmente na região da coluna e articulações, como joelho, quadril e ombro. Um dos conceitos do Pilates, seja ele de solo ou de aparelhos, é ser uma ferramente de “cura” através do exercício, portanto, vamos utilizá-lo a favor da “cura” dessas tão indesejadas dores.
O idoso e o envelhecimento fisiológico
Sabemos que a medicina e a tecnologia têm ajudado e muito na melhora da qualidade do envelhecimento humano. Não é a toa que não enxergamos hoje, uma pessoa com 60 anos como uma idosa, correto?
Entretanto, a medida que o tempo passa, as funções do nosso corpo orgânico tende, inevitavelmente, a decair, passando a depender primordialmente dos estímulos positivos que irá receber, para então envelhecermos mais e melhor!
Porque “adaptar” atividades para o idoso?
Quando temos um idoso em casa, passamos a tomar algumas providências, correto? Tiramos o tapete para evitar quedas, colocamos barras no banheiro para facilitar movimentos cotidianos, dentre tantas outras providências… Tudo isso com a intenção de proporcionar o ambiente mais favorável à sua condição atual.
Com a atividade física, não é diferente, seja ela qual for! Não adianta querermos dar uma aula de ginástica, por exemplo, com a mesma intensidade e aproveitamento para uma pessoa de 20 e outra de 80 anos, não é mesmo?
O Pilates adaptado para a terceira idade
Sendo assim, a professora da Vivere Bene – atividades para maiores de 60 anos, Gisele Antunes do Livramento, desenvolveu uma técnica específica, toda baseada nas necessidades e limitações reais de seus alunos, em média, na faixa dos 80 anos.
Para tanto, são utilizadas, por exemplo, cadeiras em vez de colchonetes (no chão), e os movimentos são executados da mesma forma que no Pilates Solo convencional, mas com a segurança e conforto de estarem sentados, em vez de deitados no chão.
Percebemos que muitos alunos chegam até nós com medo do Pilates, porque associam diretamente à uma prática intensa e obrigatoriamente executada no “solo”. Tentamos eliminar esse preconceito explicando esses detalhes e sugerindo que eles assistam ou experimentem uma aula adaptada, para entender esse conceito.
Afinal de contas, sem bem-estar não tem idade, disposição para praticar Pilates também não precisa ter (: