Hoje a oferta de crédito para o idoso é um tema em alta na grande mídia. Todos os dias há uma enxurrada de anúncios em jornais, revistas e na televisão.
O idoso tem uma característica diferente dos outros públicos. De uma geração mais íntegra em seus valores e condutas é comum a característica da inocência quando o assunto é negociação e crédito.
A teoria da negociação “no fio do bigode” já não existe mais. O bigode saiu de moda e pelo que constatamos no dia a dia a premissa dessa expressão também.
O crédito é sempre anunciado como algo rápido e fácil. Algumas empresas apelam para o emocional do idoso, fazendo-o entrar em uma grande dívida.
Preparamos cinco dicas para o idoso não cair na armadilha do crédito fácil e evitar as dívidas:
1) Pergunte se você realmente precisa do crédito
Esse é o princípio básico para qualquer aquisição. Seja ela uma roupa ou qualquer outro bem de consumo. É interessante aplicar esse princípio até mesmo antes do crédito, pois a necessidade do crédito se faz por dívidas não planejadas e, em muitos casos, devido a compras por impulso.
2) Fale com duas ou três pessoas de confiança sobre a sua ideia e necessidade
É comum por estarmos emocionalmente envolvidos no processo, tomarmos decisões com o coração. Quando o assunto é dinheiro, vale a máxima de ser racional. Portanto, converse com seus filhos, amigos mais próximo e encontre em conjunto a melhor solução para possíveis empréstimos ou dívidas. E, se necessário, procure uma empresa de crédito de confiança.
3) Analise sua receita e seus custos fixos
É muito importante um controle financeiro. Vale desde o caderninho até os computadores. O importante é ter a disciplina de lançar as suas despesas e fazer um controle real das despesas e receitas do mês. Feito isso, entenda o que é custo fixo, aqueles que independente do que aconteça eles estarão sempre lá, por exemplo: contas de luz, água, telefone e assim por diante.
4) Não comprometa mais que 30% da sua renda
Os especialistas chegaram nesse número mágico de não comprometer mais que 30% da sua renda em dívidas. Ainda que você aplique essa instrução, procure não fazer dívidas de longo prazo. Surpresas acontecem e, se a sua renda estiver comprometida, ficará difícil encontrar novas soluções.
5) Gaste menos do que ganha
O assédio é grande. Uma sociedade cada vez mais consumista nos induz a comprar, comprar, comprar. Busque a disciplina. Ela é o melhor remédio contra os impulsos da compra.