Muitos ainda insistem em tratar o idoso como um bebê, ou um criança, o que podemos chamar de infantilização do idoso. Essa atitude ofende e irrita muitas senhoras e senhores por aí…
Existem, de fato, algumas características semelhantes entre essas pessoas tão especiais em faixas etárias tão distantes, que são visivelmente adquiridas durante o processo de envelhecimento. Mas isso não quer dizer que o idoso “volte” a ser criança, isso porque ele já viveu uma vida inteira e acumulou diversas experiências, sentimentos e memórias – diferentemente de um bebê, que só está começando esse processo…
Muitos deles se queixam, principalmente, da dependência que, de certa forma, voltam a ter de alguém para fazer certas coisas a eles… Só que desta vez dependem dos próprios filhos – na maioria das vezes… e essa inversão de papéis é muito delicada para ambos – pais e filhos, e nem sempre fácil de lidar.
O ideal é que o filho tente deixar o pai ou a mãe manter sua independência o máximo possível, dentro das suas possibilidades e limitações. E sirva mais como um apoio, uma ajuda e não tome conta de tudo de repente, de uma hora para outra.
Acompanhar ao médico, auxiliar nas transações bancárias, ajudar a organizar o ambiente da casa para que seja o mais adequado possível são primeiros passos dessa inversão de papéis que podem tornar o processo mais fácil. Pai e filho podem inclusive aproveitar essa necessidade para resgatar momentos de convivência, que há tanto tempo não são possíveis de ser vivenciados.
Cuide com carinho e respeito de quem sempre tão bem cuidou de você, e pense que, um dia, seus filhos farão o mesmo por você <3