3 de março de 2016

Alzheimer e outras demências

O envelhecimento da população, como já discutimos no texto anterior deste blog, está em um caminho crescente. Junto à ele torna-se inevitável, a diminuição de algumas funções cognitivas de indivíduos idosos, tais como a perda de memória e dificuldade de atenção.

O Mal de Alzheimer é a demência mais “conhecida” nos dias de hoje, entretanto, é importante ressaltar que nem toda perda de memória ou deficit cognitivo é diagnosticado como Alzheimer. Existem diversos tipos de demências, com características fisiológicas e comportamentais específicas e diferentes entre si, como o Mal de Parkinson, demências originadas de lesões vasculares cerebrais e demências com corpos de Levy, por exemplo.

SINTOMAS

A palavra “demência” tem como definição básica a perda de origem orgânica, progressiva, sobretudo da memória, mas que também compromete o pensamento, julgamento e/ou a capacidade de adaptação a situações sociais.

Portanto é fundamental ficarmos atento a sinais que as demências podem apresentar, pois quanto antes percebida, melhor podemos atuar sobre ela de forma preventiva. Segue abaixo, cinco sinais que podem indicar algum problema cognitivo:

  1. Isolamento social – o idoso que se isola, recusando-se a sair de casa.
  2. Mudança de personalidade – o idoso com demência passa a apresentar mudanças em sua personalidade, como por exemplo uma pessoa que sempre foi reservada passa a se tornar desinibida, de uma hora para outra.
  3. Perda de memória – a pessoa com comprometimento cognitivo passa a apresentar esquecimentos frequentes e torna-se repetitiva.
  4. Desânimo – o indivíduo perde o prazer nas atividades que anteriormente apreciava.
  5. Diminuição da noção espaço-temporal – assim como o esquecimento de nomes/ pessoas, o idoso com deficit passa a se perder em locais conhecidos.

PREVENÇÃO E TRATAMENTO

Vale lembrar que, principalmente após os 60 anos, é necessário exercitar a mente, realizando atividades de memória, e, caso haja indícios de sintomas depressivos, buscar um profissional em psicologia do idoso. É muito importante ressaltar que atividades de memória podem ser muito mais efetivas quando realizadas para a prevenção da perda da memória, por exemplo, do que para o tratamento, considerando que o idoso já apresente um grau avançado de esquecimento.

Para exercitarmos nossa cognição, podemos utilizar jogos simples, tais como: palavras cruzadas, quebra-cabeças, jogos de 7 erros e “STOP” (aquele em que devemos lembrar nome de pessoas, animais, cidade, etc com determinada letra do alfabeto em determinado tempo), entre outros.

Entretanto há um vasto trabalho na área da Psicologia sendo desenvolvido com jogos e exercícios específicos e direcionados justamente para pessoas que procuram “proteger” ou “melhorar” sua memória. Procure um psicólogo, faça uma avaliação, proteja sua mente!

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